A saudade não se mede pelo tempo da ausência, mas pela intensidade da presença.
No discurso amoroso, ela esconde-se em letras e canções de uma determinada época. Aparece quando cruzo com alguém que usa o mesmo perfume. Habita pequenos factos quotidianos, que geralmente passariam despercebidos, mas com determinada pessoa faria todo sentido.
Quando acontece, tem urgência. É o coração querendo retornar para lugares que talvez já nem existam, para planos que desistimos ou que desistiram e nós.
Mas continuo a fazer novos planos e crio mundos com minhas expectativas. A saudade é a distância entre eu e como eu gostaria de estar.
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